159 - E é um país seguro!
Face ao que se tem passado na Grande Lisboa nos últimos dias decidi arranjar um tempinho para fazer um post sobre o assunto.
Como o nosso “estimado” PM e o Sr. de Belém – e não só – se fartaram de repetir após o crime hediondo perpetrado recentemente numa barbearia, vivemos num país seguro e quem diz o contrário, mente. Pior ainda, foi dito e redito que nada justifica uma reação violenta, como queimar os carros da família daquele cobarde assassino. E lembro que matou três pessoas inocentes, ou antes, quatro, uma vez que a gravidez de uma das vítimas já tinha ultrapassado o prazo para um aborto legal.
Só que agora, perante a morte de um indivíduo com um pesado cadastro, a conversa é outra e desfazem-se em argumentos para justificar a onda de violência a que assistimos.
Não vou discutir se o morto estava ou não armado ou o que é que se passou exatamente, referirei apenas que, independentemente dos factos, o polícia em questão já está condenado à partida, qualquer investigação é um mero pró-forma só para dizerem que existiu.
A minha indignação vai, sobretudo, para o modo como a Comunicação Social, políticos e movimentos diversos estão a tratar o assunto. Pelo que temos lido, uma pessoa com cadastro por tráfego de droga e violência é “um homem bondoso” que decidiu, simplesmente, ir espairecer altas horas da noite num carro roubado, abalroando e danificando outras viaturas.
E o que é que vemos? Entrevistas a todos e mais alguns, choradinhos, enfim, somos forçados a chegar à conclusão de que o mundo perdeu um santo!
Ouvi, até, um jornalista perguntar ao Ventura se não pensa no que a família do dito está a passar... E a família do motorista de autocarro, esse, sim, uma pessoa honesta, a tentar ganhar a vida pelo seu trabalho e não com esquemas, e que, mesmo que sobreviva, irá ter sofrimento e sequelas para a vida? Não é curioso que nada se saiba sobre ele? Onde estão os atos de revolta pelo que lhe aconteceu? O repúdio? O Sr. de Belém, sempre tão pronto a botar faladura, nada tem a dizer sobre este caso repugnante?
Melhor ainda, pelo que tenho lido, os poucos que foram presos foram logo libertados por um dos nossos excelentes juízes mediante meras apresentações semanais e a proibição de usar isqueiros! Ou seja, se usarem fósforos para incendiar mais alguma coisa ou alguém, tudo bem, não há problema. Será esta a tolerância zero declarada pelo nosso “tão dedicado” PM?
Mas o que mais me incomoda em tudo isto é ouvir os “especialistas” do costume a falarem das raízes destes problemas. Basicamente, são bairros de gente pobre, isolada da restante sociedade, habitados na sua maioria por estrangeiros que, nas palavras de uma cronista do Observador, “vivem num país que não sentem exatamente como seu”. Sem contar a muito repetida afirmação de que vivem em casas sem condições.
Sim, há muita gente pobre a viver nesses bairros, mas os únicos que lastimo são os que trabalham, os que tentam fazer pela vida mas não conseguem sair para uma zona melhor, em grande parte porque não há habitações a bons preços para quem trabalha e paga impostos, embora a haja para “migrantes”, pseudo refugiados e similares que, muitas vezes, nem a módica renda que lhes é pedida se dão ao trabalho de pagar..
Só que os ditos “peritos” metem no mesmo saco estas pessoas esforçadas e honestas e os muitos que ali vivem da criminalidade – e do erroneamente chamado rendimento mínimo, claro – e que estragam o ambiente de todo o bairro, destruindo quaisquer tentativas de melhorias sociais.
Quanto às más condições das casas, quem as pôs assim? Lembro-me de ver, em tempos, um morador de um bairro destes a queixar-se de que as escadas do prédio em que vivia estavam sempre cheias de lixo – hum, será que ia gente de frua depositá-lo ali?
Mas o argumento mais usado é que temos de fazer mais para integrar na nossa sociedade pessoas de outras etnias, ignorando o pequeno detalhe de que só se consegue integrar quem quer ser integrado. Infelizmente, para muitos dos que têm chegado aos magotes nos últimos anos, graças à permissividade de sucessivos governos de esquerda Europa fora, essa é a última coisa que desejam. Sim, todos dizem que “vêm em busca de uma vida melhor”, só que não a querem ter à custa do seu trabalho.
Pior ainda, a partir do momento que viram a rebaldaria que é a política de “migrantes” europeia, gangues, máfias e criminosos de todo o tipo apressaram-se a vir para países de “brandos costumes” em termos penais, cuja lista lideramos por larga margem.
E não se limitam a não se quererem integrar, tudo fazem para garantir que o seu “feudo” se torna uma zona independente e isolada que gerem com punho de ferro e onde ditam as leis e punem quem se lhes opõe, vendo quem os acolheu como uns meros papalvos bons apenas para lhes darem subsídios e ajudas de todos os tipos e, claro, serem roubados e agredidos a seu bel prazer.
Não há uma solução fácil, mas podemos começar por reforçar os meios e a presença permanente da polícia nesses bairros – é difícil vender droga quando há polícia por todo o lado, Mais ainda, rever o RSI e a habitação social para quem não cumpre as suas pouquíssimas regras e considerar como terrorismo atos como os que vimos nos últimos dias, com penas sérias. E a mais longo prazo, verificar as autorizações de residência e, acima de tudo, rever o modo como são dadas e mantidas.
Já agora, investigar organizações como o SOS Racismo, vendo as etnias das pessoas envolvidas nos casos que consideram como racismo. Ou seja, se um queixoso branco nunca é aceite, por muitas provas que tenha, então é uma organização racista, proibida no nosso país! E ver o muito na moda discurso de culpabilização dos brancos como aquilo que realmente é, um incentivo ao ódio e violência raciais.
Para a semana: Não acelerem o tempo! Um post mais levezinho sobre a antecipação do Natal e festas similares.